Velha Figueira
Era uma figueira de alma velha
destas impregnadas de memórias
que lembrava tempos ancestrais
se ergueu silenciosa e lentamente
aprofundando suas raízes chão a dentro
quantas vidas abrigou em seus robustos braços
açoitados por duros temporais
quantos a sua sombra repousaram
desapercebidos de sua grandeza
E ainda ontem, mesmo solitária e triste
lá no alto da coxilha resistia
mas o homem inconsciente
pobre de alma e de mente
ao som de golpes inclementes
apagou cem anos de repente
Nossa!! Que homenagem, de arrancar lágrimas nos olhos! Parabéns!
ResponderExcluirE sem deixar de admirar a última foto, a nossa figueira!
ResponderExcluirBem lembrado, meu amor! A nossa jovem figueira, esta árvore tão valente que sobreviveu a vários atentados... presente do meu saudoso pai!... Que ela possa crescer protegida dos malfeitores urbanos, que parecem gostar apenas do cinza morto do concreto...
ResponderExcluirSempre bom relembrar
ResponderExcluir... gostei de reler e sentir (diferente )meus escritos de anos atrás... "o rio pode ser o mesmo, mas sua águas não"
ResponderExcluir